O racismo e as dificuldades de acesso e permanência dos afrodescendentes na universidade brasileira foram objetos de discussão na ultima quinta-feira, dia 29 de novembro, como parte das comemorações do mês da Consciência Negra.
O evento foi aberto com a apresentação cultural da banda de percussão, Ogum Xeroquê , oriunda de Vitória da Conquista e tradicional no estado da Bahia.
A mesa de debate sobre o racismo e o papel da universidade nesse contexto foi coordenada pela estudante do nutrição do IMS e ativista quilombola, Ângela Luísa Brito de Sousa. Segundo ela, nesse momento crítico , "ubuntu é palavra de sentido chave para a luta por direitos dos negros e negras que se encontram ameaçados".
O debate contou ainda com exposições de representantes do Conselho da Igualdade Racial do município: os conselheiros Antonio Marcos Araújo (popular "Azul") e o professor José Palmito Rocha que reforçaram o papel estrutural do povo negro no desenvolvimento socioeconômico e cultural das sociedades . Herberson Sonkha, membro dos Agentes de Pastoral Negro (APNs), proferiu palestra com tema: "País estagnado: um retrato das desigualdades brasileiras", fechando a programação, que teve o apoio da Coordenação de Assistência Estudantil e Ações Afirmativas (COAE/IMS).