'Sonho voltar, mas é difícil': sem auxílio, cotistas deixam universidade...
"Conduzida pelo Laboratório de Estudos e Pesquisas em Educação Superior da UFRJ e pela Ação Educativa, a pesquisa "Avaliação das políticas de ação afirmativa no ensino superior no Brasil: resultados e desafios futuros" é desenvolvida desde 2020. Contando com o trabalho de 39 pesquisadores de seis universidades brasileiras — as federais de Minas Gerais (UFMG), do Pará (UFPA), do Paraná (UFPR), do Recôncavo da Bahia (UFRB), da Grande Dourados (UFGD), além da própria UFRJ —, o estudo completo será lançado ainda em sua versão final neste ano.
Os primeiros achados do estudo ao qual o UOL teve acesso mostram que a proporção de diplomados entre os brancos aumentou em índice superior ao de pardos, enquanto o índice de formandos entre pretos e indígenas mal se mexeu.
A partir de dados de 2019 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os pesquisadores avaliaram as taxas de escolarização superior de duas faixas etárias: uma mais ampla, de 24 a 65 anos; e outra mais jovem, na faixa entre 24 a 35 anos, apta a entrar para a universidade de 2005 a 2014, época marcada pela democratização de acesso à universidade pública (apesar de as cotas terem virado lei em 2012, 70% das instituições federais e estaduais já contavam com ações afirmativas em 2011). Os pesquisadores detectaram que a taxa de escolarização superior "cresceu" ao longo das gerações para brancos e pardos, estagnou para pretos e caiu entre indígenas:
brancos: subiu de 24% para 27%;
pardos: subiu de 10% para 12%;
pretos: ficou em 10%;
indígenas: caiu de 11% para 10%"
Fonte: Uol Educação - Veja mais em: https://educacao.uol.com.br/noticias/2022/07/20/sonho-voltar-mas-e-dificil-sem-auxilio-cotistas-deixam-universidade.htm